Crise paralisa entretenimento

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Crise paralisa entretenimento

Isolamento atinge em cheio o setor e praticamente zera faturamento no trimestre.

Creso Suerdieck

Os resultados da empresa de eventos Time for fun (T4F) e da rede de cinemas Cinesystem são o retrato mais explícito do estrago causado pela pandemia da Covid-19 na economia no segundo trimestre.

Todos sabem que o setor de entretenimento foi um dos mais fortemente atingidos pelas medidas de distanciamento social e provavelmente será o que levará mais tempo para voltar a algo próximo da normalidade.

As vendas da T4F caíram 98% no período de abril a junho, na comparação com o mesmo período de 2019. A Cinesytem foi ainda pior: 99,5% de queda, de R$ 49 milhões para R$ 239 mil.

As empresas de entretenimento não tiveram muitas alternativas de receitas, como os restaurantes e varejistas que puderam focar suas vendas pelo delivery. Ainda que muitos eventos de entretenimento tenham ocorrido on-line com as famosas Lives, isso pouco se reverteu em faturamento.

Como diria Lulu Santos: “ainda vai levar um tempo, para fechar o que feriu por dentro”.

 

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