Futuro da Livraria Cultura

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Futuro da Livraria Cultura

Futuro da Livraria Cultura nas mãos de juiz

Decisão está com a Justiça após parte dos credores rejeitar o novo plano de recuperação judicial.

Creso Suerdieck Dourado

Todos sabem que a recuperação judicial da Livraria Cultura não vem ocorrendo de forma tranquila e isso se confirmou ontem, com a rejeição do novo plano de recuperação judicial por parte dos credores. Agora a decisão está nas mãos do juiz, para confirmar se o processo caminha ou não em direção à falência.

A decisão contrária ao plano de recuperação partiu da maioria dos credores da classe 4 da empresa, que representa editoras menores a quem a cultura deve menos dinheiro – disse não ao aditivo apresentado, na reunião de segunda-feira, devido à crise do coronavírus.

Após essa votação, caberá ao Juiz Marcelo Barbosa Sacramone decide sobre o andamento do processo. Se ele decidir que a assembleia alcançou quórum majoritário para aprovar o plano, mesmo com a rejeição da maioria da classe 4, ele pode forçar o processo de recuperação judicial a seguir em frente ao aditivo.

Caso o complemento ao plano seja negado, o juiz pode determinar que vale o acordo de recuperação judicial aprovado em 2019. Entretanto, será preciso avaliar se a Cultura cumpriu todos os prazos e obrigações determinados na ocasião. Se negativo, a falência é decretada.

Na nova versão do plano, desdobramento de um processo de recuperação judicial desde 2018, a empresa introduziu uma categoria de fornecedores que se comprometeriam a entregar produtos essenciais ao funcionamento da livraria por 18 meses, em troca de deságio.

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