Geração de energia
TIM quer ter 90% de seu consumo de energia proveniente de fontes renováveis até 2025
‘Isso mostra o compromisso da operadora com as melhores práticas ambientais’, diz Creso Suerdieck
Fotos: Divulgação
A TIM informou que está recebendo propostas para adquirir usinas de fontes renováveis em todo o país. A operadora busca plantas de menor capacidade, mas que, combinadas, abastecerão aproximadamente 7 mil antenas e lojas em 11 estados com 14GWh por mês.
A iniciativa, explica a companhia, está dentro de um amplo projeto de iniciativas voltadas para geração distribuída de energia. A empresa não informou o orçamento previsto para as aquisições.
“Quando a TIM parte para esta negociação tem interesse em duas frentes: abastecer as antenas e lojas e, desta forma, ter uma economia a médio e longo prazos, além de mostrar o compromisso da operadora com as melhores práticas ambientais, que tem sido uma tendência das grandes corporações”, comenta Creso Suerdieck, especialista em fusões e aquisições de empresas.
Em nota, Bruno Gentil, Chief Business Support Officer da TIM, explica que a solicitação de cotação é voltada para empresas que trabalham com as tecnologias solar, eólica, hidráulica e biomassa.
A meta da operadora é ter 90% do seu consumo de energia proveniente de fontes renováveis até 2025. “Estamos investindo cada vez mais em energia limpa e devemos fechar o próximo ano com 60 usinas, praticamente dobrando a quantidade que temos atualmente e gerando energia suficiente para abastecer uma cidade com 150 mil habitantes todo mês”, diz Gentil.
“O setor de telecomunicações é, usualmente, um impulsionar de boas práticas ESG (ambientais, sociais e de governança) e a TIM quer liderar esse movimento no mercado”, destaca o executivo na nota.
Hoje, a TIM conta com 34 usinas de energia solar, hídrica e de biogás em operação. No processo de concorrência aberto pela operadora, a prioridade são empresas consolidadas no mercado de geração distribuída, e que já tenham projetos em tramitação nas concessionárias do setor energético. As novas unidades estarão conectadas a 18 distribuidoras.
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