R$ 15 bilhões: Gigantes das teles

Gigantes das teles

Gigantes das teles: TIM, Vivo e Claro apresentam proposta conjunta para compra da Oi

Empresa estabeleceu preço mínimo de R$ 15 bilhões por seus ativos móveis

(Foto: Reprodução)

A italiana TIMI, que opera a TIM no Brasil, a Telefônica Brasil, dona da Vivo, e a America Móvil, que opera a Claro, apresentaram uma proposta conjunta pela unidade móvel da operadora Oi, segundo documentos apresentados pelas empresas.

As empresas de telecomunicações disseram que pediram à Oi o direito de cobrir potenciais propostas que a empresa brasileira possa ter recebido pelos ativos. Também houve uma segunda proposta de um investidor estratégico estrangeiro com pequena presença no Brasil.

Para escolher o vencedor, a Oi não levará em conta apenas o valor da proposta, mas também qual grupo pode garantir aprovação dos órgãos reguladores para o negócio mais rapidamente. A empresa está em recuperação judicial desde 2016.

A operadora disse que recebeu mais de uma proposta pela sua unidade móvel, mas não revelou a identidade dos candidatos ou o número de propostas. A maior portadora de linha fixa do Brasil tinha aproximadamente R$ 65 bilhões em dívidas quando pediu proteção contra falência.

Preço mínimo de R$ 15 bilhões

A Oi estabeleceu um preço mínimo de R$ 15 bilhões pelos seus ativos móveis. A empresa quer usar os rendimentos da venda para financiar o crescimento da sua banda larga de fibra ótica e pagar dívidas, tentando escapar da proteção de insolvência. Não ficou claro se a proposta cobriu o preço mínimo.

A Tim Brasil e a Telefônica Brasil disseram, em maio, que planejavam uma proposta conjunta pelos negócios da Oi móvel, sem mencionar a Claro – e apesar da pandemia da Covid-19.

“A transação, se completa, deve acrescentar valor para todos os acionistas e clientes, com mais crescimento, geração de eficiências operacionais e melhora na qualidade dos serviços”, afirmaram os três candidatos, em comunicados.

Em outro comunicado, a Oi afirmou que recebeu proposta de R$ 1,08 bilhão pela unidade de torres da Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações S.A.

Creso Suerdieck Dourado

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