Lojas Americanas: Fugindo da crise
Lojas Americanas e B2W podem combinar suas operações
Comitês especiais independentes avaliarão fusão das empresas
Foto: Divulgação
As Lojas Americanas e a B2W anunciaram que vão criar comitês especiais independentes para avaliarem uma combinação de suas operações no momento em que os impactos das medidas de isolamento social catapultaram o comércio eletrônico.
As empresas anunciaram que a combinação como Universo Americanas e não deram detalhes sobre quando os estudos poderão ser concluídos e assembleias de acionistas serem convocadas.
De acordo com o especialista em fusões Creso Suerdieck, as empresas estão buscando caminhos na crise econômica causada pela pandemia. “Certamente, estão buscando meios de economizar”, avalia Creso.
A B2W é atualmente controlada pela Lojas Americanas em 62,5%. A companhia possui alguns dos principais sites de comércio eletrônico do país, como Submarino, além de uma relevante operação digital de pagamentos, a Ame.
Omnichannel mais amplo
Ambas as companhias já vinham há meses anunciando parcerias entre si para a criação do chamado omnichannel, em que clientes podem fazer compras pela internet e optarem pela retirada de produtos em lojas físicas ou usarem infraestrutura de lojas como pequenos centros de armazenagem de produtos.
Em apresentação sobre os propósitos da operação, as companhias afirmaram que a combinação criará um “poderoso motor de fusões e aquisições”.
Juntas, as empresas possuem uma rede de 1.700 lojas físicas em 750 cidades do país e um marketplace online com mais de 87 mil vendedores. As companhias também citaram que a união poderá criar um “poderoso negócio” de publicidade integrado, reunindo fornecedores, vendedores e outros parceiros.
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