R$ 11 bi para energia limpa no Brasil

R$ 11 bi para energia limpa no Brasil

R$ 11 bi para energia limpa no Brasil: prevê a Chinesa CGN

Crezo Suerdieck Dourado

A CGN Energia Brasil e Participações, subsidiária de um braço internacional da China General Nuclear Power Group (CGN), acaba de estruturar um plano de crescimento no país que prevê investimentos na casa dos R$ 11 bilhões até 2024.

O objetivo da companhia é dobrar o tamanho do portfólio de geração de energia renovável, para 3 gigawatts (GW), a partir de projetos desenvolvidos do zero e aquisições.

A CGN é a maior empresa de energia nuclear da China, com 24 usinas operacionais e 5 em construção, somando 32 GW. Desde 2010, o grupo investe também no mercado de energia renovável.

Uma das vias de expansão é o desenvolvimento de novos projetos para o mercado livre (ACL), principalmente em geração solar.

Mesmo com o foco em solar, a CGN Brasil continuará investindo em eólicas. A companhia tenta, por exemplo, viabilizar a duplicação do complexo Santa Vitória do Palmar (RS), atualmente com 207 MW.

Para quem não conhece, a CGN é a maior empresa de energia nuclear da China, com 24 usinas operacionais e 5 em construção, somando 32 GW.

Desde 2010, o grupo investe também no mercado de energia renovável: já em operação, são 20 GW em empreendimentos na China e mais 11 GW em outros 17 países, em mercados como o sudeste asiático e o europeu que começou a atuar no Brasil é a CGN Energy Internacional, focada em geração “limpa”.

No encerramento de 2019, o total de ativos do grupo somava aproximadamente 750 bilhões de yuans.

No Brasil, uma das vias de expansão é o desenvolvimento de novos projetos para o mercado livre (ACL), principalmente em geração solar.

A companhia reconhece que o mercado é altamente competitivo e, por isso, está concentrada em trazer diferenciais. “Nosso foco não é buscar PPAs [contratos] corporativos, isso já tem que acontecer, mas sim como vamos ser bem sucedidos na disputa comercial”, diz Luaces. Uma vantagem, acrescenta, é o acesso direto do controlador aos principais fornecedores de tecnologias, além da própria experiência de anos com soluções que ainda engatinham no país.

O foco da CGN Energia é em geração “limpa”, uma vez que a empresa não monitora oportunidades em outros segmentos do setor elétrico.

“Temos um mandato bem restrito de quais são os modelos de negócios que podemos entrar, e a distribuição e a transmissão não fazem parte disso”.

Perguntados sobre o interesse do grupo em participar da concorrência para EPCista da usina nuclear Angra 3, o DCEO reconhece que esse tipo de energia é a grande “fortaleza” do grupo.

“Estou completamente seguro de que o grupo analisa oportunidades mundiais de parceria. Tem uma situação bem sucedida na Inglaterra, estão construindo três reatores nucleares.

Mas, se a CGN entender que existe uma oportunidade em nuclear no Brasil, não seria através da CGN Brasil. Trabalhamos com outras tecnologias”.

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