Grupo Minuano pede recuperação judicial no Rio Grande do Sul – Passivo de R$ 250 milhões
Empresa possui 2,5 mil funcionários, os mantém trabalhando e não realizou demissões
Creso Suerdieck Dourado
(Foto: Divulgação)
Fundado há quase 50 anos e referência na indústria de couro no Estado do Rio Grande do Sul, o Grupo Minuano entrou em processo de recuperação judicial. A empresa foi fundada em 1972 no município de Lindolfo Collor, na Serra Gaúcha.
O documento, protocolado esta semana na Vara Regional Empresarial da Comarca de Novo Hamburgo-RS, permite que empresas consigam negociar o passivo, ou seja, a dívida, com seus credores, sem prejuízos aos serviços.
No caso do grupo, também sediado em Lindolfo Collor-RS, que tem 2,5 mil funcionários e cinco unidades, quatro no Rio Grande do Sul e uma na Bahia, o passivo é de mais de R$ 250 milhões.
O processo é feito por dois escritórios de Porto Alegre-RS. Segundo um dos advogados que conduzem a negociação, a empresa não realizou demissões antes de pedir a recuperação, ao contrário do que geralmente acontece em casos como este. O grupo também pretende manter todos os funcionários trabalhando e não realizar cortes.
Além dos trabalhos com tapetes e couro automotivo e para estofados, o grupo tem a própria marca de sapatos, a Calçados Malu.
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